Bom, antes tarde do que nunca. Ontem eu assisti o super comentado filme “A rede Social”, achei que o longa trata bem a questão da geração totalmente 2.0 que vivemos, onde a infomação é constante e os sentimentos cada vez mais intensos. O protagonista da história e principal criador do facebook, Mark Zuckerberg, é um cara genial e tímido, mas que se mostra insuportavelmente mimado, revoltado, vingativo, trapaceiro e arrogante. Todos os seus diálogos são rápidos, movidos a humor ácido com pitadas de ganância recolhida, mas nítida em seu olhar.
O filme pode ser considerado um thriller nerd dos bons, no entanto, pela quantidade de críticas que li sobre ele esperava algo que me surpreendesse de alguma maneira, o que não aconteceu. Vendo por um ângulo diferente, muito além da história do Facebook vi no filme a questão da necessidade de aceitação do ser humano dentro de uma comunidade. Mark é o exemplo disso, sempre foi o nerd que era privado das festas badaladas da universidade e praticamente invisível para a maioria. Dentro desse cenário ele queria de algum modo reconhecimento e destaque no campus, e quando isso acontece, o que ele fez foi criar sua própria festa onde “o cara” é ele, e não somente um remador cheio de músculos.
Quanto a história da criação do site de relacionamento, não gostei. Dá até vontade de abandonar o Facebook pela falta de ética e comprometimento dos criadores uns com os outros, principalmente do fundador da página, Mark. Vale a pena assistir para despertar o senso crítico das pessoas, que sem dúvida vai aparecer fortemente no desenrolar da trama.
Mais uma dica de sessão pipoca!